03/09/2003

Eu não sou eu. É como se eu fosse outra pessoa, vendo a mim mesma. Como quando você está vendo um filme e se põe no lugar do personagem principal. Então, às vezes você sente como se tudo estivesse acontecendo com você, mas às vezes vê a cena por outro ângulo.

Eu estava na rua. Acho que estou em frente a um colégio (uma mistura dos 2 em que estudei), indo em direção ao pt de ônibus, com um papelzinho na mão. Era o desenho que eu havia feito de um amigo (n lembro qm) e eu queria entregar-lhe (ou então eu já tinha entregado, mas a pessoa havia esquecido e eu queria devolver). Aí vi um homem de meia idade, alto, com o grande bigode e o cabelo encaracolados e brancos; parecia ser abastado e era sisudo. Nunca havia visto o homem antes (e nem ele a mim), mas o reconheci: "Com licença, o sr não é o pai do Fulano? (o meu amigo) Ele não se mostrou surpreso, apenas olhou pra baixo, na minha direção, sem mudar a expressão do rosto. "É que eu queria entregar isso pro seu filho..." e estendi a mão com o papelzinho. Ele pegou e entrou no ônibus que acabara de chegar, sem dizer uma palavra, e foi embora.

Estou na casa desse meu amigo (ele recebera o desenho). Estamos conversando amigavelmente quando ele, do nada, fica agressivo e comenta: "Estou bravo com você pq mentiu para mim! Sei que está com o meu Gems e o meu Nine Lives!" (porque alguém havia visto esses CDs no meu quarto) "Vai tomar no cu! O Gems eu ganhei da minha prima, anos atrás, e o Nine Lives eu comprei no dia em que foi lançado!" (isso é verdade) Não sei se ele disse mais alguma coisa, pq n ouvi; eu estava olhando uma foto da família na sala dele, em que o pai sisudão aparecia sorrindo. E achei estranho. Tb pensei: "Estou na casa do menino e estou mandando ele se foder... tsctsc"

Era dia. Uma festa enorme acontecia nos jardins de algum lugar imenso. Era um festa do porte das festas da realeza que vemos em contos de fadas. Parecia que toda a população de um país estava lá. Entramos eu e outra garota vestidas de noivas. Não vamos casar; acho que estamos apenas mostrando a roupa, meio que quebrando um galho pro responsável pela festa, pois quem devia estar ali andando com os vestidos não havia aparecido. Então para que eu possa passar (não sei onde a outra garota foi parar), seguranças dão palavras de ordem para o povo abrir caminho e eles obedecem, movendo-se em blocos. Aí no meio daquela multidão, há aquele "corredor" por onde passo, acompanhada de algumas pessoas que estão me agradecendo por eu estar ali ajudando.

Era noite. Estávamos atravessando o jardim apenas eu e mais um homem (tinha jeito de mordomo, sei lá), em direção ao portão principal da casa. Olho para trás e toda a festa está ao fundo, com as luzes coloridas. O homem beija minha mão cortesmente e diz que há um carro esperando por mim... é uma brasília verde!!!!!!!!! Entrei meio desconfiada (detesto brasílias!) e lá dentro estão o meu amigo, os trocentos irmãos dele e o pai dele ao volante. Por alguma razão, o pai dele não era aquele homem de antes. Era o exato oposto: um caboclinho bem humilde, simpático, magricelo, de pele queimada, bigode fininho, e cabelo preto espetado. Não aparenta mais que 40 anos. (ele parecia um jeca que uma vez desenhei para o programa de uma peça). Sentei na frente (havia três bancos na frente; o do meio ficou vazio).

Olho para trás (é noite, então o pouco que vejo está alaranjado por causa das luzes da rua) e vejo meu amigo e os irmãos bagunçando, mas não entendo o que está acontecendo. Do nada, o pai me oferece uma empada (!) que aceito de bom grado. Agora o carro tem 3 fileiras de bancos: o pai na frente, eu no meio e todos os filhos dele na última fileira, espremidos. Não consigo identificar o recheio da empada, mas ela está muito boa (e estou comendo com uma colher!). Aproximamo-nos de uma esquina com um posto de gasolina. É uma rua de paralelepípedos, muito rica. É nessa rua que eu moro. Desço e vou andando quando lembro que não agradeci a carona e volto correndo (há umas 4 brasílias verdes, mas a que me trouxe é mais escura). Insisto para que eles entrem na minha casa para um café, com a desculpa que era só para dar tempo de eu lavar a colher com que comi. Agora é dia de novo e eu saio pulando pela rua com a brasília me seguindo. Eu me sentia cansada, mas ia mais rápido que o carro. Então a rua se transforma numa rua meio abandonada (e pra mim era normal; eu sabia td o caminho d cor). Saio pulando pelos muros, me pendurando em parapeitos das janelas para chegar em casa. De repente o carro pára; quando vejo, tem um portão de madeira cor-de-salmão trancado, fechando a rua. "Não se preocupem! Vou dar a volta e jah abro pra vcs, tá?"

Então pulo em agumas janelas, tocos de madeira enfiados na parede e dali, para o outro lado do portão. Enqto vou pulando, ouço o comentário d um dos irmãos do meu amigo: "isso pq ela é uma noiva hein!" (eu ainda estava com o vestido d noiva). Pergunto-me como é q sempre consegui chegar em casa se n lembrava de nenhuma dessas dificuldades bizarras no meio do caminho. Abro o portão, mas a rua (no lado em q estou) já n é mais uma rua. Parece mais a entrada de uma catedral abandonada. Aí um pânico toma conta de mim e saio correndo, sem saber onde estou. Passo por um corredor enorme, em q as paredes saum a parede do muro e a parede da igreja, q parece ter vida e estar odiando a minha presença ali. Então chego num lugar aberto, mas alto [como se fosse, sei lá, a laje da catedral]. Há vários desníveis e eu tenho q atravessar aquilo lá. A música de fundo é aquela musiquinha de caminhão de gás.

Eu sei qm está tocando a tal música! É um ex-professor meu, q estava recluso há anos. Ele havia descoberto uma pedra, q, aparentemente, era só um pedregulho comum, mas ele conseguia tocar aquela pedra, tirando músicas dela. E ele estava tocando essa irritante música de caminhão d gás! Eu sei q eu tenho q fazê-lo parar d tocar para sair dali, mas ele n pode descobrir qm interrompera sua música, senão eu morreria. Pulo para um nível mais baixo (a queda é mt grande), há um toco de madeira, q n posso atingir, senaum akilo me mata; mas executo o salto com precisão. Qd chego lá embaixo, vejo q n eh um toco d madeira, mas um tipo de taiko (tambor japonês). Meu pé raspa no taiko e ele sai pulando, e dele saem mais 2 ou 3 taikos menores, fazendo um som nada discreto. Penso q me ferrei, q o prof vai me ver e eu morrerei. Mas pulo para outro nível mais baixo ainda (eu já n estou com o vestido d noiva, mas com uma roupa toda branca e justa). É lá q vou me esconder. Fico deitada quietinha no chão enquanto ouço a música parar e os passos do prof se aproximando. Aí olho pra cima e vejo uma espécie de 'aba', q aliás, era um livro q me lembrou uma lista telefônica, apesar d ser mais fino. Levanto-me, ando até aquele canto, e fico bem encostada contra a parede, pois aquela lista é q iria me esconder.

O prof vem até a borda do nível em q está e olha para baixo (o nivel em q EU estou). Olho para cima e, por cima da lista q me escondeu, vejo o professor, mas ele n me vê e vai embora. Fico aliviada, qd o chão some e eu caio sem parar, num poço branco sem fim. Eu sei, pq vejo, o meu prof olhar pra baixo qd caio; ele n me vê, mas sabe q sou eu qm estah caindo e suspira algo como "pobre criança" e q n podia fazer nada por mim. Penso, revoltada: "consegue tirar música d pedra e n consegue fazer nada por mim?!?". O prof tem cabelos compridos e brancos e se veste d forma totalmente estranha. E eu caindo. Às vezes a queda parece escura, mas n é; é uma queda toda branca. Continuo caindo caindo caindo caindo caindo e nunca tem fim. Parece-me q até as paredes do poço sumiram. Estou caindo no nada, no vazio. Enqto caio, volto a ouvir a música d caminhão d gás - é o prof q voltou a tocar.

Então vários colchões começam a aparecer sob mim, durante a minha queda, caindo tb. São centenas d colchões, tds brancos. Dá pra ler algo escrito na lateral de cada colchão. É a marca deles, mas a marca d cada um é o nome d agm conhecido (na verdade esses nomes n existem, mas qd eu os leio, reconheço cada nome -isso enqto me vejo caindo -- estou vendo como uma outra pessoa, confirmando q aquilo q vejo eh um filme) então a queda termina e tds aquelas centenas d colchões transformam-se em apenas um, mas grande e macio. Eu e o colchão estamos numa cama imensa, num quarto mt grande. Finalmente consegui chegar em casa e estou dormindo no meu quarto. Então os créditos sobem.

**********
Credo, cada vez mais tenho medo dos meus sonhos. Eles estão cada vez mais esquisitos. O pior é q tenho certeza de q já sonhei com algo parecido com essa última parte. Parecia q correr naquele corredor formado pela igreja e pelo muro e estar naquele lugar cheio d desníveis jah me ocorreu antes.... o.O

Bá :: 9/03/2003 03:05:00 PM

01/09/2003

DEU CERTOOOOO!!!!

Valeu Lokinha e Déba por terem tentado me ajudar! ^_^ Reescrevi o código todo, e não descobri o que tava errado antes, mas não faz mal! Deu certo e tá tudo bonito agora! Ainda tem umas coisas pra arrumar, mas isso eu faço depois... v^_^v

Agora, o anúncio oficial (e mega formal):

LAYOUT NOVOOOOOO!!!!


Empolguei e fiz uma skin também :D



Bá :: 9/01/2003 10:28:00 AM
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